segunda-feira, 8 de setembro de 2008

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

WELLS vs VERNE



Os dois nomes maiores da ficção científica tinham visões bem diferenciadas do que seria o futuro.
Verne era um apaixonado pela ciência, crente num futuro grandioso para a humanidade assente na glória da máquina; Wells era o oposto, vislumbrava o fim da humanidade submetida à ditadura da ciência, imaginava o homem asfixiado pelas mãos da máquina.

O que terá levado Verne e Wells a entenderem a evolução da ciência de formas tão distintas?
Não será despiciente lembrar que enquanto o primeiro cresceu e viveu numa França capital cultural do mundo que vivia um dos períodos mais profícuos da história da arte europeia, mas que ao mesmo tempo se atrasava a passos largos da pujante e industrializada Grã-Bretanha; já o segundo, filho da moral vitoriana, conhecedor do sofrimento da classe operária num mundo industrializado, ciente inclusive dos perigos ambientais que o progresso acarreta, viveu desde sempre rodeado de máquinas, de vapor, de carvão...

Verne sonhava com as roldanas inglesas, muito provavelmente suspirava de tristeza ao ver uma carroça arrastar-se lentamente pelos verdes campos de França...
Wells olhava das janelas de sua casa o fumo que lhe cobria o céu, tremia enquanto caminhava à sombra das enormes chaminés de tijolo...

Verne levou o homem à Lua, deu a volta ao mundo em 80 dias, criou o Nautilus, viajou até ao centro da terra.
Wells trouxe os marcianos até nós, descobriu a máquina do tempo, lançou bombas atómicas sobre Londres.

Verne e Wells nunca se conheceram, que interessante seria se um dia se tivessem sentado na mesma mesa a discutir o presente a projectar o futuro.
Nunca saberemos o que diriam, mas tenho para comigo que enquanto Wells pediria um copo de Bordéus, Verne seria menino para beber um Earl Grey.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

O LÁPIS AZUL DO YOUTUBE

O que é arte na Islândia é pornografia nos Estados Unidos?


DOLCE FARE NIENTE

Back in Business!

De férias já terminadas, com os jogos olímpicos vistos, de volta ao trabalho, ainda sem ter deixado de fumar... Ao menos o Sporting vai na frente.

Basicamente isto é um : Voltei, sabe-se lá até quando.