quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
AND THE SPIDERMAN IS ALWAYS HUNGRY...
"Come into my parlour", said the spider to the fly... "I have something... "
The Cure - Lullaby (1989)
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
2009 DIZ ADEUS
Se não leram, ouviram e viram, aproveitem e tornem 2010 um ano melhor.
3 Livros:
Ofício Cantante - Herberto Helder
Caderno Afegão - Alexandra Lucas Coelho
2666 - Roberto Bolaño
3 álbuns:
Merryweather Post Pavilion - Animal Collective
Nobel Beast - Andrew Bird
Keep It Hid - Dan Auerbach
3 filmes:
Gran Torino, de Clint Eastwood
Milk, de Gus Van Sant
A Turma (Entres les Murs), de Laurent Cantet
BUT I NEVER ARGUE A PROVEN REVIEW
Never read Proust\ Seems a little too long\ Never used the hammer\ Without somehow using it wrong
Yo La Tengo - Periodically double or triple (2009)
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
ENGATE HOMÉRICO
- Penélope.
-Penélope? Que giro... Que pena não chamar-me Ulisses.
- Já agora querias que eu estivesse aqui a noite toda a enrolar novelos enquanto não aparecias?
sábado, 26 de dezembro de 2009
DO TEMPO EM QUE O BATÔ FECHAVA COMO DEVIA SER
Belle & Sebastian - The Boy With The Arab Strap (1998)
NOS SEMÁFOROS DA RUA DE SANTA CATARINA
permanecem verdes
todo o ano
* *
Jorge de Sousa Braga
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
FELIZ NATAL
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
POP IS POETRY
Blur - Best Days (1994)
Door bells say goodbye to the last train\ Over the river they all go again \Out into leafy nowhere hope someone's waiting out there for them\ Cabbie has his mind on a fare to the sun
He works nights but it's not much fun\ Picks up the London yo-yos
All on their own down Soho\ Take me home
LAPIDAR
"De querer ser a creer que se es, ya va la distancia de lo trágico o lo cómico".
José Ortega Y Gasset
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
IN MY BEGINNING IS MY END
In my beginning is my end. In succession
Houses rise and fall, crumble, are extended,
Are removed, destroyed, restored, or in their place
Is an open field, or a factory, or a by-pass.
Old stone to new building, old timber to new fires,
Old fires to ashes, and ashes to the earth
Which is already flesh, fur and faeces,
Bone of man and beast, cornstalk and leaf.
Houses live and die: there is a time for building
And a time for living and for generation
And a time for the wind to break the loosened pane
And to shake the wainscot where the field-mouse trots
And to shake the tattered arras woven with a silent motto.
In my beginning is my end. Now the light falls
Across the open field, leaving the deep lane
Shuttered with branches, dark in the afternoon,
Where you lean against a bank while a van passes,
And the deep lane insists on the direction
Into the village, in the electric heat
Hypnotised. In a warm haze the sultry light
Is absorbed, not refracted, by grey stone.
The dahlias sleep in the empty silence.
Wait for the early owl.
In that open field
If you do not come too close, if you do not come too close,
On a summer midnight, you can hear the music
Of the weak pipe and the little drum
And see them dancing around the bonfire
The association of man and woman
In daunsinge, signifying matrimonie—
A dignified and commodiois sacrament.
Two and two, necessarye coniunction,
Holding eche other by the hand or the arm
Whiche betokeneth concorde. Round and round the fire
Leaping through the flames, or joined in circles,
Rustically solemn or in rustic laughter
Lifting heavy feet in clumsy shoes,
Earth feet, loam feet, lifted in country mirth
Mirth of those long since under earth
Nourishing the corn. Keeping time,
Keeping the rhythm in their dancing
As in their living in the living seasons
The time of the seasons and the constellations
The time of milking and the time of harvest
The time of the coupling of man and woman
And that of beasts. Feet rising and falling.
Eating and drinking. Dung and death.
Dawn points, and another day
Prepares for heat and silence. Out at sea the dawn wind
Wrinkles and slides. I am here
Or there, or elsewhere. In my beginning.
* *
T. S. Eliot
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
HUMOR BRITÂNICO, BEM SE VÊ
GOD ONLY KNOWS
The Beach Boys - God Only Knows (1966)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
QUEM NARIZ, NARIZ... (Who knows, knows...)
Em 2oo3 Sofia Coppola mostrou a quem tinha olhos porque é que o rabo da Scarlet Johansson era uma obra prima da 7ª arte.
ABRO OS OLHOS
abro os olhos e desperto o dia. crio
a explosão do sol cheio sobre
mim. arranco-me à terra que
na noite me lançou raízes
e sacudo-me.
separo os braços, abro
o vento com as unhas. imagino
um voo firme. cumpro o
corpo e outras grandes
mentiras
* *
valter hugo mãe
LUSOBRASILEIRICES - MATRAQUILHOS VERSUS PIMBOLIM
Maitê Proença mostra que afinal as anedotas sobre loiras até fazem sentido e cospe nos Jerónimos, os portugueses ficam piores que perus maus e Aqui D'El Rey que a pátria corre perigo e toca a falar que os brasileiros são isto e os brasileiros são aquilo...
Alto e pára o baile! Então quando o humor é a humilhar os norte-americanos ou o Cazaquistão a coisa até tem piada, mas quando a piada é Portugal já não é assim uma coisa com tanta graça?
Então a terrinha não pode ser gozada, mesmo quando mal gozada? E a burra é a Maitê Proença?
Quem me dera que a Maitê Proença queira ir tomar um café comigo quando vier cá à terrinha, e quem me dera que a gente ganhe 3-1 ao Brasil no mundial com golos de Deco, Liedson e Pepe e já agora que o golo deles seja um autogolo do CR9 que por estes dias já é mais castelhano que o Paco Fortes.
Amigos, amigos, negócios à parte...
A verdade é que quem dera a Portugal ser um quinto do país que o Brasil é. Venha quem vier, doa a quem doer. Eles são mais de meio continente, caminham a passos largos para serem 200 milhões, organizam mundiais e olimpíadas, têm diamantes, petróleo, ouro, o maior pulmão do planeta e as maiores reservas de água doce de todo o mundo.
São a 5ª maior economia , têm um Presidente que até o Obama admira, praias fantásticas, um clima abençoado, comida boa, jogam à bola como mais ninguém e têm uma fonte inesgotável de mulheres lindas...
Resta-nos a consolação de que no fim das contas o Brasil há-de ser sempre um imenso Portugal.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
LAPIDAR
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
BARCAROLLE
Jacques Offenbach - Barcarolle (Les contes d'Hoffman)
ANDOU À RODA A TALUDA
Espero enganar-me, mas voltamos para casa mais cedo.