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Tríptico de São João Baptista e São João Evangelista (detalhe da tela da esquerda)
Hans Memling
1479
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Salóme com a cabeça de São João Baptista
Caravaggio
(c.1607)
No que toca a decapitados é minha modesta opinião que Caravaggio ganha 4-2 a Memling mas só após prolongamento.
Convém contudo lembrar que neste jogo de decapitados, aos 107 minutos o alemão ( naturalizado holandês) teve um golo mal anulado que podia ter virado a sorte do jogo.
Com a partida ferida de ilegalidade e o resultado viciado (queremos os meios tecnológicos na pintura, já!!), veio ao de cima a experiência e sangue frio do italiano que seguríssimo na defesa - fiel ao catenaccio, apesar dos barroquismos - conseguiu aguentar a pressão do ilustre representante da escola holandesa e num contra-ataque fulminante ainda marcou um quarto golo que lhe permitiu levar a taça para casa.
3 comentários:
Definitivamente o Caravaggio. Digo eu que não percebo nada disto, porém com a certeza de que quem mo mostrou lê-me de uma maneira como poucos, ou mesmo mais nenhuns, conseguem.
Mas eu gostei foi de uma outra degolação. O que não abona muito a meu favor (na morbidez da coisa)
e qual foi essa degolação?
é a Judith a degolar o Holofernes
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