sábado, 31 de janeiro de 2009

31 DE JANEIRO

A revolta de 31 de Janeiro de 1891 no Porto foi a primeira tentativa de instauração da República em Portugal.

RABISCOS FAMOSOS


Tintoretto, Jacopo Robusti (data desconhecida)
Cabinet des Dessins do Museu do Louvre, Paris.

A ESPERA DO BARCO


Santorini, Agosto de 2008

PELE


Quem foi que à tua pele conferiu esse papel
de mais que tua pele, ser pele da minha pele...


* *

David Mourão Ferreira

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

HONNI SOIT QUI MAL Y PENSE 2



BACK IN BLACK

Bom dia, chegou o fim de semana!


Back In Black - AC/DC

HALLOWEEN

Miami Beach, Florida - 31 Outubro de 2006






























quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

MR. COOL







Bullit Theme (long) - Lalo Schifrin


O filme, o gajo, a gaja, o carro, a música... So damn cool.

HONNI SOIT QUI MAL Y PENSE



Jarreteira
do Fr. jarretière
s. f.
,

liga para segurar as meias.


ordem da -:
ordem honorífica da Inglaterra.


P.S.- Afinal até é possível dar um ar intelectual a um post que basicamente serve para mostrar uma coxa.

LAPIDAR

As famílias felizes parecem-se todas; as famílias infelizes são-no cada uma à sua maneira.

Léon Tolstói, in Anna Karenina

AMIGOS

AMIGOS

Amigos cento e dez, e talvez mais
Eu já contei! Vaidades que eu sentia!
Pensei que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais.

Amigos cento e dez, tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia,
que eu já farto de os ver, me escapulia,
Ás suas curvaturas vertebrais.

Um dia adoecia profundamente,
Ceguei. Dos cento e dez, houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos.

-Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver…
-Que cento e nove impávidos marotos!


Camilo Castelo Branco

* *

THIS ISN'T GAY... RIGHT?

LAPIDAR

"Os homens quanto menos trabalham mais fazem."

Leonardo da Vinci

WE´LL MEET AGAIN


Um saltinho até à Londres do blitz...

A MULHER NA ALVORADA DO PRIMEIRO MILÉNIO

Lilith, John Collie (1892)


"Se pensares naquilo que te sai da boca, das narinas, de todo o teu interior, hás-de concordar que não há nenhuma estrumeira mais repelente do que o corpo humano."

Assim escrevia São Bernardo a um amigo tentando alerta-lo para os perigos da carne.
Olhar o corpo como a encarnação do pecado e da tentação, e em especial olhar o corpo da mulher e a sua carne como raiz de todos os males, foi o modus operandis usado sistematicamente pela Igreja desde que Constantino tornou a Ecclesia como religião oficial do Império.
Foram séculos de culpa incutida nas mentes dos homens e mulheres de uma Europa culturalmente atrasada.
A mulher, acreditando na Bíblia, foi escolhida pelo próprio Deus para ser a culpada. Deu ouvidos à serpente, convenceu o Adão a dar a trinca na maçã. É Deus que o diz. Nenhum júri a absolvia.
A Eva é tão culpada que 99% da humanidade nem sonha que ela era já a segunda mulher de Adão.
E o que começou no Génesis do livro judaico, ganhou força quando a Igreja saiu das terras que viriam a ser santas e se mudou para a Caput Mundi, aka Roma.
Maria Madalena viu o seu papel ser seriamente revisto e revisitado (mas isso são contas de outro rosário), o pecado da carne foi instituído num remake famoso dos 10 Testamentos e a forma como a mulher foi vista na Idade Média acabaria por descambar na paranóia das bruxas, dos cultos satânicos, das orgias rituais, dos incubus e dos sucubus...
Olhando para trás já pensaram quantas mulheres arderam nas fogueiras da Europa só porque eram roliças e jeitosas, ou porque sorriram ao ouvir o piropo do gajo errado?

Saint Odin de cluny perguntou numa das suas meditações, como seria possível alguém que se recusa a tocar no esterco ou no pus de uma chaga pode desejar beijar uma mulher, que é (nas suas palavras) um saco de imundices.
Outros consideraram a mulher uma obra do diabo, e por falar nele onde é que foi parar a costela que Deus roubou a Adão?
Seja como for, a mulher na óptica destes senhores era a encarnação do mal, continuando a ser a desviadora do caminho correcto... em cada mulher há uma Eva disposta a desencaminhar o homem, pensava-se...

À luz das ideias da altura, chegava-se ao ponto de tolerar o sexo apenas para fins de procriação e claro que dentro da santidade do matrimónio. Mas mesmo assim, os esposos deviam "consumar o acto entre choros e lamentos" e já agora, não olhar na direcção de Jerusalém enquanto estivessem nesses reparos.
Depois disto tudo é curioso lembrar os lamentos do moralista São Pedro Damião quando estava às portas da morte:

"Ai de mim, coração miserável! Que não sabe entesourar as maravilhas das Escrituras, lidas centenas de vezes, e não consegue expulsar a recordação de um corpo de mulher, visto só uma vez!"



SUPER-HOMENS


Michael Phelps e as suas oito medalhas, Jogos Olímpicos de Pequim, Agosto 2008

NO CORAÇÃO DOS HABSBURGOS

Viena, Novembro de 2005

ALL THAT JAZZ



Quando me dão as insónias (e não só), gosto de ver o Canal de História, não sei se é por gostar muito de história, ou se é por gostar muito de história; seja como for, a verdade é que vejo muitas vezes o Canal de História porque gosto de história.
Uma vez explicados os motivos que me levam a ver o canal passo ao que me traz aqui:

Não há uns professores de história, mais uns de geografia e outros que tais, a quem dar um emprego nestes tempos tão difíceis para servirem de consultores e confirmarem que o que os senhores tradutores estiveram para ali a traduzir não é uma cambada de disparates?

Ontem enquanto me distraía a fazer as palavras cruzadas do "Público" ouvi a simpática narradora de um documentário dizer a seguinte pérola:
"..Destruindo por completo a arena onde costuma tocar a banda de Jazz do Utah".

[Alto e para o baile - olha para o ecrã Pedro]

Ainda olhei a tempo de ver uma placa com emblema dos Utah Jazz ser arrumada para canto pelas equipas de resgate [esqueci-me de dizer que o programa era sobre um terramoto] e fez-se luz na minha cabeça.
A versão original devia dizer algo como:
"... the arena where the Utah Jazz play".

E quem traduziu mandou o pavilhão às malvas e transformou uma equipa de Basket da NBA numa banda de Jazz. [giro!] Se calhar é alguém com muita cultura.
Não deve ter sido a mesma pessoa que chamou Rambeau a este Senhor [juro que isto aconteceu!], nem deve ter sido o fantástico tradutor que um dia achou que Melville tinha escrito o Moby Pila. [pois é bebé! Eu também vi!]

P.S.- Para vós que ainda não fechastes a boca de espanto peço que tenham cuidado ao ver o Canal de História, porque os erros de tradução roçam o insultuoso, e ninguém que vê televisão gosta de ser insultado.

MANCHESTER NÃO É SÓ O CR7


Piccadilly Station, Manchester - Junho 2008